Entraves burocráticos na Agehab impedem a construção de quadra de esportes na Escola Estadual Odilon José de Oliveira

Vista da rua e parte da praça onde são aplicadas as aulas de Educação Física aos alunos e alunas da Escola Estadual Odilon José de Oliveira. Quem caminha pela manhã em dias letivos na Vila Itajubá II  pode perceber a movimentação de crianças matriculadas na Escola Estadual Odilon José de Oliveira recebendo aulas de Educação Física em locais impróprios, a saber, nas praças e nas ruas. Tal procedimento se deve à insensibilidade do Governo Estadual em não construir uma quadra de esportes no interior da referida escola. Sendo que existe local definido para tal.  A construção da referida quadra de esportes na Escola Odilon José de Oliveira vem sendo promessa de campanha desde os finais da década de 1990. E, no entanto, até os dias de hoje tal promessa não se efetivou; apesar da incansável e histórica luta - ao longo destes 12 anos - da Diretora daquela escola Tânia Aládio Zarémare Lopes, por exemplo, em tentar conseguir a construção da referida quadra de esportes. No ano de 1999, ao assumir pela primeira vez a direção da escola, protocolou junto a Secretaria de Educação um processo para a construção da mesma. No entanto, estes possuem como argumento que a construção só poderá ocorrer com a doação do terreno ao Estado. O terreno pertenceu à Prefeitura de Iporá que passou à COHAB e agora está com a AGEHAB. E a Agehab, por sua vez, tem seus entraves burocráticos que impedem que a construção da quadra de esportes avance. Área disponível, onde a quadra de esportes deveria ser construída. Tânia Aládio Z Lopes alerta que esta questão deveria ser vista com maior carinho uma vez que, são 243 alunos e alunas que correm risco de sofrer algum acidente de trânsito durante as aulas de Educação Física.  Em 18 de dezembro de 2000 conseguiu finalmente a autorização da AGEHAB para realizar a doação ao Estado, mas este processo parou, foi arquivado e permanece arquivado devido à saída e entrada de funcionários nestes órgãos; de maneira que estes não se interessam em efetuar a doação ao Governo do Estado. Dada a necessidade, a disponibilidade do terreno; a diretora afirma que tal obstáculo não se justifica. Neste ano de 2011 ela entrou novamente com o pedido e o processo voltou novamente, solicitando a ela que adicionasse no referido processo uma lei que elimina a necessidade de doação de imóveis entre órgãos do governo sejam estes para construção ou reforma, passando a construção a ocorrer desta forma, de maneira automática. O que ocorre é que, ao procurar auxílio sobre o texto desta lei; ninguém pode informar, alegando desconhecimento da mesma. Ao longo destes anos a Diretora entrou em contato com deputados, vereadores, com a própria Secretaria de Educação por meio dos vários secretários que por lá passaram e, junto à diretoria da AGEHAB sem obter nenhum resultado. Atualmente uma cópia do processo está nas mãos do vereador Wesley Barros na esperança que este entre em contato com algum Deputado e consiga resolver a situação. Tânia Lopes alerta que esta questão deveria ser vista com maior carinho uma vez que, são 243 alunos e alunas que correm risco de sofrer algum acidente de trânsito durante as aulas de Educação Física e que, portanto, correm risco de vida. (João Batista da Silva Oliveira)   Fonte: Oeste goiano